segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Minha Escrita Diária

Sim, já é 2018. Na verdade, meados de janeiro.


Hoje eu tive uma conversa dessas, que faz a gente perceber a razão na busca pela visão holística de mundo dos piscianos (pra citar meu momento astrológico, o qual torço profundamente para não ser passageiro). Sim, tudo está conectado. Por que estou falando disso? Uma amiga aqui do trabalho, dessas pessoas muito interessantes e diferentes, diferente de um jeito bom, de singular – não que cada um de nós não seja singular -, não é isso, mas tem gente que é mais único que outro, né? Elas deixam uma marca. Então, essa amiga, que eu chamo carinhosamente de Bel, em uma de nossas conversas sobre tese-trabalho-ser mulher nesse mundo de meu deus-crushs e astrologia, me confidenciou que lê coisas muito bacanas sobre o ato da escrita, e, que essas leituras foram fundamentais no processo de escrita da tese dela, que ela finalizou há uma semana atrás. Dividiu generosamente comigo algumas fontes, dentre elas a tal da Karina Kuschnir. E é por causa da Bel, da Karina e do céu do momento que eu cheguei aqui, nessa tal de “escrita diária”. Explico (essa forma de dizer “explico”, eu roubei da , vamos falar muito sobre ela ainda). Desde setembro eu rompi com a minha tese, e, sim.., eu estou cursando doutorado. Rompi com a minha tese por dois motivos que garanto que são muito respeitáveis: primeiro, porque não tenho tato para o “tati be tati” da academia, e, segundo, porque basicamente me encaixo numa linha reflexiva diferente daquela do meu orientador (certamente, esse será papo para outra escrita diária) – pra dizer de uma forma polida e não falar que ele é um homenzinho pequeno (menor que eu, pra ser bem precisa), arrogante e que “sabe de nada, inocente”. Pois bem. Rompi com a tese e casei com a astrologia, mesmo. Comecei curso e tudo, curso de um ano, de ser tornar astróloga e tudo mais. Além de começar o curso, iniciei uma empreitada na new age do empreendedorismo na internet: tenho instagram comercial, lojinha e cartão de visita – tudo isso juntando duas coisas que amo: astrologia (de novo ela) e papelaria artesanal. Mas isso também será papo para outra escrita diária. Por ora, vou concluir o assunto do porquê estou escrevendo agora. Eu tenho que explicar isso porque eu tenho Mercúrio em Leão, na casa 6, de Virgem, traduzindo, sou metódica e perfeccionista. Inclusive, por isso mesmo que eu comecei a usar esses marcadores de parágrafos aqui, está sendo estranho, mas sinto que é um caminho sem volta. Então, por eu ter rompido com a tese, me afastei, obviamente, dos afazeres relacionados a ela. Contudo, continuo matriculada no curso da UnB (sim eu sou do Rio e estudo em Brasília, depois falamos sobre isso também). E por estar matriculada, tenho deveres para com esse curso. E por conta do meu Mercúrio, e outros aspectos do meu mapa astral, eu tenho tendência a ser crítica demais comigo, me cobrar e ser extremamente catastrofista com a vida –só abrindo um parêntese aqui, a culpa não é da astrologia, é minha mesma. O fato é que 2017 acabou, - e já vai tarde..., 2018 chegou, e, óbvio que eu comecei com quiquito, (como diria Thaís): "- Meu Deus, estou muito atrasada pra tese..." "- Meu Deus, não tenho artigos suficientes", "- Meu Deus, tenho que fazer entrevistas", "- Meu Deus... (qualquer coisa que seja pra me tirar a paz)". Só que como tudo está conectado, mesmo, ontem assisti a um vídeo da Luludy, uma astróloga, atriz, gente fina, que faz vídeos muito bacanas no youtube, e ela falava justamente sobre o céu do momento estar colaborando para sermos ainda mais críticos conosco. Liguei os pontinhos e falei, preciso ir com calma. Quase que como uma mensagem do Universo (é, eu acredito nessa possibilidade). Foi assim que a forma de ver o problema começou a mudar. Sim, preciso retomar os meus afazeres da tese, pois estou matriculada, e, de alguma forma, lá no fundo, eu sinto que preciso fazer isso. E tomar consciência de que preciso fazer dessa jornada algo mais leve, tem sido fundamental para seguir. E ai entrou a Bel, quando eu falava exatamente desse meu medo de “estar atrasada”, quando ela me disse:  “- Vai se organizando desde agora, tem várias dicas bacanas, uma delas é escrever um pouquinho todo dia, vou te emprestar um livro..,“. Ela também me falou do blog da Karina. E aqui estou eu, na minha escrita diária. Deveriam ser 300 palavras por dia, mas eu passei: 755 até agora. Tudo bem, eu tenho licença nesse caso, pois é a primeira de muitas, e, eu tinha mesmo muito a dizer.

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