Sim, já é 2018. Na verdade,
meados de janeiro.
Hoje eu tive uma conversa
dessas, que faz a gente perceber a razão na busca pela visão holística de mundo
dos piscianos (pra citar meu momento astrológico, o qual torço profundamente
para não ser passageiro). Sim, tudo está conectado. Por que estou falando
disso? Uma amiga aqui do trabalho, dessas pessoas muito interessantes e
diferentes, diferente de um jeito bom, de singular – não que cada um de nós não
seja singular -, não é isso, mas tem gente que é mais único que outro, né? Elas
deixam uma marca. Então, essa amiga, que eu chamo carinhosamente de Bel, em uma de nossas conversas sobre
tese-trabalho-ser mulher nesse mundo de meu deus-crushs e astrologia, me confidenciou que lê coisas muito bacanas
sobre o ato da escrita, e, que essas leituras foram fundamentais no processo de
escrita da tese dela, que ela finalizou há uma semana atrás. Dividiu
generosamente comigo algumas fontes, dentre elas a tal da Karina Kuschnir. E é por causa da Bel, da Karina e do céu
do momento que eu cheguei aqui, nessa tal de “escrita diária”. Explico (essa
forma de dizer “explico”, eu roubei da Fê,
vamos falar muito sobre ela ainda). Desde setembro eu rompi com a minha tese,
e, sim.., eu estou cursando doutorado. Rompi com a minha tese por dois motivos
que garanto que são muito respeitáveis: primeiro, porque não tenho tato para o
“tati be tati” da academia, e,
segundo, porque basicamente me encaixo numa linha reflexiva diferente daquela do
meu orientador (certamente, esse será papo para outra escrita diária) – pra
dizer de uma forma polida e não falar que ele é um homenzinho pequeno (menor
que eu, pra ser bem precisa), arrogante e que “sabe de nada, inocente”. Pois
bem. Rompi com a tese e casei com a astrologia, mesmo. Comecei curso e tudo,
curso de um ano, de ser tornar astróloga e tudo mais. Além de começar o curso,
iniciei uma empreitada na new age do
empreendedorismo na internet: tenho instagram
comercial, lojinha e cartão de visita – tudo isso juntando duas coisas que amo:
astrologia (de novo ela) e papelaria artesanal. Mas isso também será papo para
outra escrita diária. Por ora, vou concluir o assunto do porquê estou
escrevendo agora. Eu tenho que explicar isso porque eu tenho Mercúrio em Leão,
na casa 6, de Virgem, traduzindo, sou metódica e perfeccionista. Inclusive, por
isso mesmo que eu comecei a usar esses marcadores de parágrafos aqui, está
sendo estranho, mas sinto que é um caminho sem volta. Então, por eu ter rompido
com a tese, me afastei, obviamente, dos afazeres relacionados a ela. Contudo,
continuo matriculada no curso da UnB (sim eu sou do Rio e estudo em Brasília,
depois falamos sobre isso também). E por estar matriculada, tenho deveres para
com esse curso. E por conta do meu Mercúrio, e outros aspectos do meu mapa
astral, eu tenho tendência a ser crítica demais comigo, me cobrar e ser
extremamente catastrofista com a vida –só abrindo um parêntese aqui, a culpa
não é da astrologia, é minha mesma. O fato é que 2017 acabou, - e já vai tarde..., 2018 chegou, e,
óbvio que eu comecei com quiquito, (como diria Thaís): "- Meu Deus, estou muito atrasada pra tese..." "- Meu Deus, não
tenho artigos suficientes", "- Meu Deus, tenho que fazer entrevistas", "- Meu
Deus... (qualquer coisa que seja pra me tirar a paz)". Só que como tudo está
conectado, mesmo, ontem assisti a um vídeo da Luludy, uma astróloga, atriz, gente fina, que faz vídeos muito
bacanas no youtube, e ela falava
justamente sobre o céu do momento estar colaborando para sermos ainda mais
críticos conosco. Liguei os pontinhos e falei, preciso ir com calma. Quase que
como uma mensagem do Universo (é, eu acredito nessa possibilidade). Foi assim
que a forma de ver o problema começou a mudar. Sim, preciso retomar os meus afazeres
da tese, pois estou matriculada, e, de alguma forma, lá no fundo, eu sinto que
preciso fazer isso. E tomar consciência de que preciso fazer dessa jornada algo mais leve, tem sido
fundamental para seguir. E ai entrou a Bel,
quando eu falava exatamente desse meu medo de “estar atrasada”, quando ela me
disse: “- Vai se organizando desde agora, tem várias dicas bacanas, uma delas é
escrever um pouquinho todo dia, vou te emprestar um livro..,“. Ela também me
falou do blog da Karina. E aqui estou eu, na minha escrita diária. Deveriam ser 300
palavras por dia, mas eu passei: 755 até agora. Tudo bem, eu tenho licença
nesse caso, pois é a primeira de muitas, e, eu tinha mesmo muito a dizer.